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Casada, escritora, com a alma rodeada de perguntas... Amo escrever... Sou alguém que coloca o coração em tudo o que faz... Que dá o seu melhor... E que ama traduzir sentimentos!

quinta-feira, 4 de abril de 2019

Satisfação, eu!



Pensa em um coração bobo...
Satisfação, eu!
Pensa em uma cara de paisagem...
De alguém que busca a delicadeza da vida,
Com a intensidade dos quereres na ponta dos dedos,
Na ponta da pena...
Satisfação, eu!
Pensa em um sorriso de canto de lábio, de cabeça recostada na cabeceira da cama...
Sem pretensão nenhuma de ser a lembrança boa...
Satisfação, eu!
Pensa em uma criatura que acredita na beleza além da aparência...
Porque o que é belo vem de dentro do peito!
Satisfação, eu!
Pensa em um desejo torto de conhecer cada vez mais os caminhos do conhecimento...
Satisfação, eu!
Em alguém que não dorme por duelar consigo mesmo, por horas...
Satisfação, eu!
Pensa em uma pessoinha que corrige mentalmente, por amor às Letras...
Satisfação, eu!
Que curte solidão, sorrisos, sorvetes, suspiros e sussurros...
Satisfação, eu!
Porque na alma uma vontade absurda de fazer o melhor, sempre!
Porque busca saber esgrimir com os problemas.
Porque o duelo interno é algo sagrado,
E que não deve ser exposto aos olhos que não saibam apreciá-lo!
Pensa numa ansiedade, às três da madrugada...
Porque talvez a noite não seja feita para dormir, e sim pensar!
Satisfação, eu!
Que abraça o mundo com o excesso de responsabilidades.
Que dribla o cansaço numa quinta, quase sexta-feira...
Porque sabe que precisaria de um dia de quarenta e oito horas,
Para descansar feliz, com a sensação de dever cumprido!
Satisfação eu!
Que escreve desde criança, que tem coleção de canetas, que ama papéis e cadernos!
Que ama fones de ouvidos, com um Vercillo tocando na playlist...
Porque a magia é algo sensível, invisível e audível no volume dois, na madrugada.
A magia faz parte de maneira boba.
Porque a felicidade está nos pequeninos detalhes,
Que a grande maioria do mundo não dá valor!
Satisfação, eu!
Que sabe ser chata, protetora, com instinto de cuidar.
Quase em um sufoco involuntário.
Porque não percebe e quando vê, já deu bom dia!
Uma pessoinha que se esconde atrás do normal do dia a dia.
Por não buscar e não conseguir demonstrar nada além do que sempre ouviu sendo o de sempre e correto!
Satisfação, eu!
Com as pintas, saliências, incumbências, indecências escondidas.
Porque isso não se revela a qualquer pessoa.
É terreno onde somente que se dispôs a decifrar, permaneceu!
Satisfação talvez haja.
Talvez nem tenha tanta satisfação, assim...
Talvez obrigação de convívio
Num dilúvio interno capaz de afogar.
A criatura aqui é diferente, ao menos.
Porque o sentir faz parte de tudo o que me move.
Ou o amor faça de mim, ser habitável.
Acreditável.
Incansável em pregar que esse é o motivo de eu estar aqui.
De minha permanência nesse quinto dos infernos!
Satisfação, eu!
Que também xinga, esbraveja, sai do eixo.
Seja de prazer ou ódio!
Que guarda na memória e na gaveta da escrivaninha
Tudo o que de bom recebe e retribui.
E tudo o que de mau vai surgindo, põe debaixo do travesseiro...
Para que o universo leve de volta a quem me ofereceu.
Porque a lei do retorno é categórica!
E eu ainda posso dizer que há amigos, do lado de lá...
Satisfação, eu!
A pessoa descrita em versos.
Porque escrever é traduzir sentimentos.
Traduzir os seres humanos.
Em suas loucuras.
Em suas bondades.
Em suas piores sensações.
Nos piores pecados.
Satisfação, eu!
A pessoa que ainda te muito a dizer...
Mas, que por hora vai te deixar na curiosidade
Sobre o lado bonito e o maquiavélico...
Afinal Áries e Peixes são assim.
Por vezes, anjo.
Noutras, demônio.
E posso dizer que sou os dois.
Sempre!
Satisfação, eu!!!

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