Já nasci sob regência de Marte. Iemanjá me protege. Tenho corpo fechado. E o sorriso mais maroto da paróquia!
Moro a beira-mar. Faço do Sol meu guia. Faço da brisa marítima meu refresco. Em meio ao paraíso das águas azul- esverdeadas, cercado pelo verde das matas e o areia claro da praia paradisíaca, ergo meu mundo.
Uma Nau sem capitã. Porque a capitania dos portos sou eu. Ergo âncora e ponho-me a navegar em águas profundas, vez em sempre!
Adoro a liberdade me consumindo. E o consumo da perversão a cada aprontamento. Sou fera em desencadear emoções fortes, mesmo à distância. E hoje não poderia ter sido diferente.
Fim de semana batendo na janela da frente e eu, quente, querendo extravasar minha quentura toda. Dia de carregar minha arma com as munições mais potentes. De dar uns tiros de calibre doze. Ou bazuca. Onde o estrago é relativamente significativo.
Gosto de viver a vida. De uma boa música. Contudo, os tons mais agudos de um gemido alto fazer-me enlouquecer!
Peguei umas essa semana. Paguei de macho boa pinta. E pincelei bem ao estilo malandro. Contanto que me deixassem pôr para fora a melhor e mais quente sensação de prazer já sentida!
Porém, já era fim de semana e eu queria algo diferente. Então após voltar da noitada, resolvi fuçar na Web em busca de alguém. Como quem não quer nada, fiz de um chat qualquer minha diversão.
Com meu nome mesmo – porque detesto pseudo, chamei uma mulher para uma prosa numa sala privada de conversas picantes. Achei que era não aceitaria. E me enganei!
A garota aceitou de pronto! E me mostrou que de garota só tinha o nome. Nesse mundo de facilidades cibernéticas, passei meu contato e chamei no vídeo.
Já de cara ela de lingerie preta, com direito a liga e meia sete oitavos. Cabelos desalinhado e joias. Muitas joias. Reluzente. Parecia Hebe Camargo em dia de Teleton.
Com batom vermelho, àquela hora. Parecia pronta para o ataque. E mesmo de longe, pude sentir que a dama não estava brincando em serviço.
Num quarto com cama impecável. Bem diferente do meu mundo. Estava ali, perventendo a dona da grana da cidade grande.
Sem muitas informações de origem. Apenas sabendo que ela morava bem longe de mim. Em outro Estado. Ela paulistana, eu fluminense. Ela profana, eu pervertido.
Com o umbigo para dentro, barriga chapada, pele queimada de Sol e marca de sunga... Corrente no pescoço, marrentinho. E brinquinho de strass na orelha esquerda.
A dona só observava. De início, minhas mãos estavam num cinco contra um... E quando abro já olhos, era três dedos dilatando os lábios, invadindo tudo lá dentro dela.
Cadela de madame, literalmente! Com a vontade inchada e piscando feito louca. Uma boca perdendo a compostura, num gemido alto, como se não houvesse amanhã! Uma louca querendo sentir o ponto G, mesmo sem o grandão aqui estando dentro.
Um virtual de acordo, com direito a lambidas nas pontas dos dedos! Uma vídeo chamada comprida, bem mais do que cinco minutos! Agudos e graves oscilando na rouquidão do Sr condicionado e do ar quente da minha janela, no cafofo do Catete. Com cassete nostalgia tocando um Raça Negra na rotação anos noventa.
Aguenta ou perde a linha?! Com pose de ponta cabeça, já com o lençol trezentos fios ensopado, manchando a brancura da frescura da dona. Coisa boa! Pena que o patrão chegou e abriu a porta, fazendo ela desligar o gostoso gozo que eu quase pude sentir na língua... Preciso dar um jeito de ter essa mulher na cama!
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