Quinta, de novo... No meio do povo,
Disfarçando a persona,
De Mona, lisa...
Com brisa na cara,
Ela para e respira.
Não pira porque não há mais o que enlouquecer.
Talvez esquecer seja a solução...
Ou não!
Quem sabe...
Vasculha os bolsos,
Mergulha nos copos de Dri Martini
Ouvindo Ricky Martin e sua “La vida loca”.
Uma boca grande.
Que é pra devorar o chapeuzinho vermelho.
Diante do espelho do motel barato,
Num trato de tostões amassados.
Assados com o vai e vem das coxas,
Brochas, broches e paetês.
Não vês que és uma mulher transviada?
Toda trabalhada na purpurina,
E ensina a menina o caminho da roça, da rua, toda nua?
Rebola ao som da salsa...
De calça comprida e bustiê dourado.
Do lado, um moreno de um metro e oitenta...
Será que aguenta sua maestria?
De dia, ao meio-dia de quinta,
Sucinta um poeminha erótico
Para compor a personagem.
E que viagem é essa?!
Uma balinha de menta, e senta...
Cruza as pernas...
Para descruzá-las depois do sexo.
Sem nexo?
Talvez!
E desde quando faz sentido
O que é vivido às quintas-feiras?
Amo!!
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