A vida talvez seja isso: uma indefinição de sentimento.
E nessa madrugada longa, ouço tudo.
Menos suas palavras dizendo que eu realmente não deveria acreditar
No poder da minha intuição.
Ela grita essa incerteza de nós dois, todo o tempo.
E eu fico no dilema silencioso e interno de verdadeiramente acreditar no que me diz.
A vida segue. As horas passam.
A noite vai embora, dando lugar ao cantar dos pássaros.
O dia ressurge, com sua ambiência urbana.
E eu estou aqui, nua, deitada na cama...
Tentando entender o que aconteceu comigo, conosco.
Há tantas sensações escondidas!
Todavia, é difícil ficar em silêncio quando a alma é bocuda.
Já fiz tanto...
Gritei, xinguei, esperneei.
E nada saiu do lugar.
Talvez eu esteja exagerando.
Porém, sou intensidade.
Nos sentimentos. Nas delicadezas e brutalidades.
O dia já raiou.
E aqui ainda escorrem as lágrimas.
Misturadas com a incerteza de um valer ou não a pena
Estar nesse duelo diário...
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