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Casada, escritora, com a alma rodeada de perguntas... Amo escrever... Sou alguém que coloca o coração em tudo o que faz... Que dá o seu melhor... E que ama traduzir sentimentos!

terça-feira, 11 de novembro de 2025

Gata Dourada & Espreguiçadeira: Banho de Língua!




Já passa das sete.

E eu aqui espichada.

No corpo, seu cheiro.

Na boca, seu gosto.

Na TV, as notícias da manhã...

Aqui, o êxtase da noite bem paga.

Cada centavo, cada mimo.

Tudo muito bem gasto.

A suíte escolhida a dedo...

As bebidas, os acessórios.

Os sais de banho afrodisíacos...

A playlist envolvente.

Cada dança, cada pegada.

Olhares, sussurros...

Gemidos que só sobem,

Conforme o ritmo aumenta.

Sem vergonha, comentários.

Sem análises para depois do momento.

O momento é único.

Não precisa de palavras.

Só gestos.

Sensações.

Sou sensorial.

Já passei da fase das paixões.

Hoje, os tostões mostram

Que os arrepios são melhores que os amores.

Arrepios são eternos!

Amores, nem sempre.

A noite toda, num querer sem tempo.

Aproveitado segundo a segundo.

Numa segunda-feira de abril.

Sem dia certo.

Apenas colocando a vontade 

Acima das responsabilidades.

Hora do banho!

E depois? 

Talvez eu negocie outra dose...

Quem sabe?

Topa um segundo round?...

Eu aguento! 


segunda-feira, 10 de novembro de 2025

Chapeuzinho & Vermelho: Suando no Lençol!




Sua.

Suando.

Quando o love é foda.

E a foda é suada.

Cabelos entre os dedos.

Um puxão, dois tapas.

Um copo de destilado...

Docinho, como eu!

A doçura fica nos lábios.

Grandes, pequenos, entrelaçados.

Na sucção. 

Na secreção.

Na pegada forte.

Na falta de vergonha.

Com todos os toques...

Choques de milésimos de segundo.

Um mundo só nosso...

Meia hora muito bem trabalhada.

Com lençol branquinho, de algodão ou cetim.

Um fervor.

O calor sobe pelos pés.

E, dançando, vou delirando.

Esfregando o corpo feito felina.

Numa forma de deixar meu cheiro.

Abro os botões. 

Desabotoando a camisa branca.

Revelando a lingerie fúcsia.

Num corset de amarrar, cheio de ilhós.

Dando trabalho para tirar a fita de cetim.

E fazendo valer a pena cada desenlaçar.

Enroscando os desejos.

Beijos, pernas, mãos.

Num chantilly passado.

Numa cereja mordida.

Num perfume misturado com o cheiro da pele.

Numa pele macia, hidratada.

Passada, dedilhada, lambida. 

No som da batida mais ousada.

No querer mais pervertido.

A personificação do pecado.

O momento mais inesperado.

Guardado a sete chaves.

Lembrado no fim da madrugada.

Quando o sol raiar...

Vem relaxar comigo!

Semter hora para acabar...

Garanto ser a melhor chapeuzinho

Na floresta perdida...

Lobo mau: nunca tive medo!