A vida pede pressa, pede força, pede colo...
E olho para mim, assim, pelo espelho
Vendo refletido um rosto marcado pela experiência das estradas.
As estradas de asfalto, as estradas da vida!
Por vezes, sou fortaleza.
(a vida obriga a sê-lo)
Noutras, criança grande com medo de expôr os sentimentos.
Queria não titubear entre minhas horas, minhas personas...
Ter na alma a força que carrego nos braços.
Ter no coração a leveza da brisa
Que adentra pela janela, enquanto corro nos tapetes acinzentados das rodovias!
Vias de mãos duplas, como eu!...
Por vezes tenho nome...
Por outras, nem revelo.
Rebelo minhas vontades, por falta de educação.
Ou por querer ser educado demais...
Sei lá!
Viajo nos dias, nas horas, nas histórias.
Para saciar os desejos, nos beijos mais impossíveis...
Vai ver a vida seja isso!
Equilibrar o sonho e a vida cotidiana,
Enquanto a moda de viola chora no rádio, estrada adentro...
Coisas da vida simples!...